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O julgamento tático começa contra Cristina Ferreira por “inconsistência”

Na quarta-feira, Cristina Ferreira esteve no Tribunal de Sintra para testemunhar em uma ação movida pela SIC contra a emissora, que exige uma indenização de 12,3 milhões de euros por quebra de contrato. O atual diretor de ficção e entretenimento da TVI e o CEO da Media Capital testemunharam por mais de duas horas e “colaboraram em tudo”, de acordo com a juíza Maria Teresa Mascarenhas. Ele citou isso ao jornal. O juiz também explicou que o caso ainda está em julgamento porque “não houve acordo entre as partes” e que o julgamento será realizado a portas fechadas porque “pressupõe a confidencialidade dos termos dos contratos, que são absolutamente confidenciais”. Cerca de um mês após a saída da apresentadora da SIC, onde ficou conhecido que ela assumiria a gestão de entretenimento e ficção da TVI, o canal Paço de Arcos exigiu uma indenização de 20 milhões de euros da ex-funcionária por violação de um contrato válido até 2022. Um pedido de compensação foi enviado a Cristina Ferreira em agosto de 2020, dando-lhe 15 dias para pagar o valor ou apresentar um plano de pagamento, de acordo com a Lusa. Cristina Ferreira confirmou em um comunicado que a SIC “solicitou uma compensação por lucros perdidos de cerca de 20 milhões de euros”, dizendo que ela não tinha a intenção de atender às expectativas de seus antigos empregadores.Nesta questão, eu só gostaria de salientar que o montante indicado não tem base, por isso refuto completamente as reivindicações desta organização, pronta para garantir e defender seus interesses até o último recurso”, enfatizou a líder em uma nota enviada ao editor na época. Posteriormente, a SIC entrou com uma ação contra Cristina Ferreira, inicialmente exigindo uma indenização de 20.287.084, 54 Euros, conforme indicado no portal Citius. No entanto, o valor foi revisado para 12,3 milhões, quase o dobro, mas maior do que o licitante estava disposto a pagar: 2,3 milhões de euros. O julgamento continuará na tarde de quarta-feira, durante uma audiência no caso do CEO da Impreza, Francisco Pedro Balsimao. A análise dos argumentos factuais e legais está prevista para o dia 6 de dezembro.

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